Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Os Cem Melhores Poemas Portugueses dos Últimos 100 Anos




“Com selecção e organização de José Mário Silva, "Os Cem Melhores Poemas Portugueses dos Últimos 100 Anos" é uma antologia arrojada de um século de poesia singular, liberta e corajosa, mensageira de uma individualidade complexa e moderna, diversa na abordagem à forma e, todavia, sempre intensa. Entre grandes nomes canónicos já desaparecidos e jovens e promissórias vozes, o mundo da poesia portuguesa contemporânea é-nos apresentado com uma frescura e originalidade inesperadas e os poemas vão guiando o leitor numa viagem íntima por esse mundo à parte e imorredouro, apesar de actualíssimo, que é a poesia. Reúne poemas de autores como Fernando Pessoa, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Vitorino Nemésio, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Helder, Alexandre O’Neill, Mário Cesariny, Fiama Hasse Pais Brandão, Ruy Belo, Eugénio de Andrade, Natália Correia, António Ramos Rosa, Luiza Neto Jorge, Carlos de Oliveira, Alberto Pimenta, Vasco Graça Moura, Joaquim Manuel Magalhães, AI Berto, Maria Teresa Horta, Pedro Tamen, Rui Knopfli, Ana Hatherly, Manuel António Pina, Fernando Assis Pacheco, Jorge Sousa Braga, Daniel Faria, Adília Lopes, A. M. Pires CabraI, José Tolentino Mendonça, Miguel-Manso, Inês Dias". 

Será preciso dizer mais sobre uma obra destas? Talvez, que ela me parece indispensável para todos os que, como eu, gostam muito de poesia. Nesta selecção estão autores que me acompanharam ao longo da vida. Mas outros haveria, ainda, a registar mostrando bem como somos ricos numa área que, por mais estranho que pareça, não é devidamente apreciada. Talvez o ensino tenha nisso uma boa parcela de culpa...
Fonte: Helena Sacadura Cabral
















































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