Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 16 de dezembro de 2017

O Inverno que aí vem



O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) espera mais chuva para os próximos meses do que o habitualmente registado nas últimas décadas, mas também uma subida das temperaturas. A previsão sazonal engloba os meses de Janeiro, Fevereiro e Março.
Em declarações à Renascença, a meteorologista Ilda Novo avança que “os valores de precipitação que estão previstos para os primeiros três meses do ano são superiores à média registada nos últimos 30 anos”.
Embora não seja possível indicar o período concreto em que os índices de precipitação serão superiores, o balanço geral dos três meses indica que deverá chover mais do que o habitual.
Também em relação à temperatura, Ilda Novo, do IPMA, diz estarem previstos valores acima do normal. “A temperatura deverá subir entre 0,5 e 1 graus, em relação aos valores habituais”.
Depois de o mês de Dezembro ter sido o segundo mais quente desde 1931, nos próximos três meses há entre 80% a 90% de probabilidades que a temperatura aumente.
Já a precipitação suscita mais dúvidas aos especialistas, com uma probabilidade de aumento que vai entre os 40% e 60%.

“Temos uma grande certeza de que o Inverno será mais quente, mas temos dúvidas quanto à chuva porque as probabilidades são menores”, ressalva a meteorologista.
São boas notícias para quem não gosta de frio e pode constituir o fim do período de seca, que no mês de Novembro assolou mais de metade do território nacional.
Esta previsão sazonal do IPMA é feita tendo por base quatro sistemas diferentes: o britânico, o francês, o americano e o do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo, onde participam 34 países europeus. Contudo, é necessário ter em conta a elevada margem de erro associada a este tipo de previsão.
Fonte: Renascença
















































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