Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 2 de dezembro de 2017

Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa metade no olival





Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
 Não há Dezembro valente que não trema.
 Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.
Em Dezembro descansa mas não durmas.
Se queres um bom alhal, planta-o no mês do Natal.
 Lenha de figueira, rica de fumo, pobre de madeira.
 Em Dezembro chuva, em Agosto uva.
 Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa metade no olival.
 Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.
 Em Dezembro treme o frio em cada membro.
 Os dias de Natal são saltos de pardal.
 Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estio.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
















































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