Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Na noite de passagem de ano há velhos hábitos que se mantêm


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades? Na noite de passagem de ano não é bem assim. Há velhos hábitos que se mantêm - e comer 12 passas pedindo 12 desejos à meia-noite é apenas o início de todo um processo em busca da sorte. Saiba porquê.
Sabia que em Lisboa foi costume, nos anos 1950 e 1960, atirar pratos e tachos velhos pelas janelas? Ou porque é que se deve entrar no novo ano com dinheiro no sapato ou nas mãos? E onde surgiu o hábito de comer 12 passas à meia-noite? A passagem de ano, um pouco por todo o mundo, está repleta destes e outros rituais, tradições ou superstições – é o que cada um lhes quiser chamar.

Umas têm origens seculares, outras parecem comportamentos estranhos. Há quem as cumpra criteriosamente, enquanto outros não perdem tempo a desacreditá-las. Certo é que a maioria de nós cumpre pelo menos uma tradição na passagem de ano: comer 12 passas e pedir 12 desejos à meia-noite, de copo de champanhe na mão. Tudo para entrar com o pé direito (literalmente) no novo ano. Neste caso, em 2018.
Fonte: Internet















































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