Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Nuvens que beijam a terra



Uma nuvem como essa pode pesar até cerca de 500 toneladas, de acordo a meteorologista Margaret “Peggy” LeMone, da NCAR (National Center for Atmospheric Research). São 500 toneladas de gotículas de água e cristais de gelo. E porque toda essa quantidade de água não cai em cima da gente? Porque uma nuvem, sobretudo as nuvens de desenvolvimento vertical, não é uma estrutura “estática”. No interior das nuvens de desenvolvimento vertical há correntes ascendentes (que partem do solo para a atmosfera). Essas correntes empurram as gotículas de água e cristais de gelo para cima. A propósito, são essas correntes que empurram as gotículas d’água tão para cima que, ao atingirem alturas com temperaturas bem abaixo de 0°C, essas gotinhas transformam-se em cristais de gelo. Esses cristais podem crescer e dependendo da maneira que crescem e de uma série de condições, podem transformar-se em granizo ou em neve.

Essas correntes ascendentes fazem com que as gotículas d’água e os cristais de gelo fiquem suspensos no ar. Há no entanto um limite para essa subida. Na tropopausa, limite entre troposfera e estratosfera, a temperatura deixa de cair com a altura. Isso limita a convecção e a nuvem para de crescer. Nem todas as nuvens crescem tanto, claro. Apenas nuvens tipo Cb (Cumulonimbus) chegam até bem perto da tropopausa. Essas são as nuvens de tempestade severa, comuns no verão.
Fonte: Meteorópole
















































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