Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 24 de abril de 2018

Dia Mundial do Livro



Dia Mundial do Livro

Ontem, celebrou-se o “ Dia mundial do Livro”. A data tem como objectivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população.
E isto, talvez, porque constatamos que o ser humano vai perdendo, aos poucos, esta capacidade _ a arte de saborear um Livro.
Numa sociedade que empobrece por falta de valores e de cultura, ler também é uma arma. Cada vez mais.
Hoje, o meu livro de eleição é " Quem Me Dera Naqueles Montes..." de António Mosca, um quase conterrâneo.
É uma Monografia da sua terra natal, Monte d'Arcas, e extensiva às aldeias circundantes. Só variam os nomes e pouco mais.
Relata, com mestria e rigor, usos, costumes e tradições dessa aldeia, a aldeia que o viu nascer, num excelente trabalho de pesquisa e de amor à sua terra natal.
Os habitantes de Monte d'Arcas têm para com o Autor, António Mosca, uma dívida de gratidão, que perdurará pelos tempos.
Aconselho, vivamente, a sua leitura.



















































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