Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 21 de julho de 2018

Auditório, Arte e Cultura, Luís Teixeira, foi ontem inaugurado








Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Há muitos anos, um valpacense, um ilustre e benemérito Valpacense, realizou um sonho. Construir, melhor, mandar construir, na sua terra natal, um edifício, Centro Cultural, para servir a cidade e o concelho, no âmbito cultural, desportivo e outros. Chamou-se Centro Cultural Luís Teixeira e foi, durante décadas o pólo dinamizador da cultura da cidade e do concelho. Por ali passaram companhias de teatro, orquestras, grupos de bailado, exposições, reuniões, festas escolares e tudo o mais.
Mas, como tudo na vida, o Centro Cultural Luís Teixeira, atingiu um estado de degradação tal, que pedia, urgentemente, uma intervenção. Há cerca de um ano, o Presidente do nosso Município Dr.º Amílcar de Castro Almeida, entendeu a urgência de uma requalificação e mandou demolir o velhinho edifício. Nesse lugar nasceu uma imponente obra de arquitectura_ Auditório, Arte e Cultura, Luís Teixeira, que ontem foi inaugurado, com a presença de um filho do senhor Luís Teixeira, Dr.º José Alberto Teixeira, mentor do anterior projecto.
E houve festa em Valpaços, com a nossa gente e para a nossa gente.
Não esqueçamos que esta magnífica obra foi concebida e executada, até à hora de o empreiteiro entrar em cena, com a prata da casa, uma prata que é diamante, diria, o que me leva a concluir que somos os melhores. Não é verdade, Engenheiro José Manuel Cruz e sua equipa? Arquitecto Rogério e Engenheiro Carlos Raínho? Parabéns, Engenheiro Cruz e Equipa! A obra que saíu das vossas mãos, merece os mais vivos aplausos.
Houve festa, como disse, protagonizada, também, pela Fanfarra do Agrupamento de Escuteiros de Valpaços, que muito abrilhantou o evento. E a Sala de Exposições foi inaugurada com obra do escultor José Cid. Excelente obra, que merece uma visita.
A minha última palavra de agradecimento vai para a pessoa do Senhor Presidente. o Coordenador, o aglutinador de todos estes sucessos. Parabéns! Parabéns, também, por ser o nosso Presidente!















































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