Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 4 de junho de 2019

O arco-íris deve o seu nome à mitologia grega


O arco-íris deve o seu nome à mitologia grega: Iris era uma deusa que tinha a função de arauto divino, ou seja de mensageira dos deuses. Nessa sua tarefa, Iris deixava um rasto de muitas cores pelos céus que atravessava. Sem Iris, como se forma este arco?
Depois de uma chuvada forte, há milhões de gotas de água que permanecem suspensas no ar. Dentro de cada gota, a cor move-se a velocidades diferentes. Se estivermos com o sol por trás de nós e a luz do sol incidir diretamente nas gotas de água que temos à nossa frente, chega-nos de cada uma delas, posicionada a diferentes alturas, um raio de luz de cor diferente.
Quando olhamos para o conjunto das gotas de água que reflectem os raios de sol que as atravessam, vemos o arco-íris.
Há também quem lhe chame o arco-da-aliança, o arco-celeste ou até o arco-da-velha. O que nunca ninguém descobriu é o tesouro que dizem estar escondido no fim do arco-íris. Será que é porque ele não tem fim?
Fonte: RTP Ensina




































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