Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

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quinta-feira, 21 de junho de 2018

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A Chuva Inundou a Terra


Há muitos dias que a chuva cai sem parar. Cai de noite e de dia e tem o país inundado. Umas vezes de mansinho, a tal que molha tolos e é absorvida totalmente pela terra, outras em bátegas fortes, puxadas pelo vento que arrasta e destrói. Na sua passagem tem feito transbordar rios e ribeiros, inundando as margens.

As ruas transformaram-se em rios e os largos em albufeiras

O Calvo já não cabe no leito e atira-se pelos terrenos que o ladeiam.

Os campos de Lebução estão debaixo de água, à espera de melhores dias. Lá diz o povo na sua grande sabedoria: «Tudo que é demais é desgoverno