Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

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domingo, 31 de março de 2013

domingo, 24 de abril de 2011

Domingo de Páscoa






"Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui,ressuscitou!" (Lc 24, 5b-6).



Três dias após a morte de Jesus, algumas mulheres foram ao seu túmulo, ouviram este anúncio e tornaram-se mensageiras dessa boa nova.




Muitas das nossas aldeias são habitadas por uma aura misteriosa, de deslumbramento e encanto. Percorridas por inúmeros povos antigos, são hoje um arsenal de silêncio mágico acariciado pela dimensão e beleza das suas paisagens. O granito, que se impõe, iluminado pelos raios solares dá-lhe uma força semelhante à vontade das suas gentes. E destas ancestrais comunidades emergem as festividades do povo, museus vivos de usos costumes e tradições, que transmitirão a filhos e netos como uma herança que, a todo o custo, querem preservar. Penetrando nestas tradições, nas poucas que vão resistindo, do ciclo pascal descobre-se a vivência da ressurreição de Cristo, recebida ao som de cânticos, singelos e emotivos, com uma alegria autêntica, acentuada com a ressurreição da natureza primaveril.






Aleluia, Aleluia


Aleluia com prazer


Ressuscitou o Senhor


Para nunca mais morrer





Aleluia, Aleluia


Com amor e devoção


Ressuscitou o Senhor


C'uma bandeira na mão