Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 4 de agosto de 2013

A hidrângea é uma planta que abunda nos jardins de Lebução



A hidrângea é uma planta que abunda nos jardins de Lebução porque, dizem, está bem adaptada ao nosso clima.
Esta espécie, Hydrangea macrophylla, é cultivada desde tempos remotos como planta ornamental no Japão. A partir de meados do século XIX a sua cultura estendeu-se à generalidade das regiões de clima temperado. Estão em cultura mais de 600 espécies para jardim, com hábitos muito diversos e flores de diferentes cores. A coloração das espécies depende da constituição dos solos, da sua acidez. É possível determinar, parcialmente, a cor das flores, pela adição de compostos que alterem o PH do solo. A adição cuidadosa de carbonato de sódio, permite produzir floração multicolor.
Em climas onde a H. macrophylla floresce no exterior, a espécie é utilizada para a constituição de sebes e para criar contrastes em intervenções paisagísticas. A sua folhagem rica e de grande tamanho é um excelente fundo para realçar canteiros de flores brancas ou de cores claras, mesmo de espécies perenes ou anuais altas. Em climas quentes H. macrophylla é utilizada para adicionar um toque de cor no início do verão em áreas com sombra, particularmente em jardins florestados. É recomendada uma poda mínima para tornar a floração mais prolífica. As flores são facilmente secas ao ar e são duradouras, pelo que são utilizadas como flores secas em decoração de interiores.
Esta planta pertence à família das Saxifragaceas, é originária do Japão onde tem o nome de Ajisai e da China oriental, onde cresce nas montanhas dos Himalaias. No Brasil também proliferou bastante, sobretudo na região de Rio-Grande-do-Sul, onde existe mesmo uma região denominada Região das Hortênsias, que é uma grande atracção turística.
A pequena vila de Gramado adoptou mesmo a hortênsia como símbolo regional. Na serra Gaúcha, muito rica em mineral de ferro desenvolve-se muito bem a hortênsia azul. O nome hydrangea deriva das palavras gregas hidra (água) e gea (terra). Em Portugal Continental também se desenvolve bastante, preferindo no entanto as zonas mais frias e sombrias.
  Fonte: (Wikipédia com alterações)

















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