Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Estamos na Bolideira, ponto de passagem para Chaves


























2 comentários:

Anónimo disse...

“É, «que-lara-mente», A BOLIDEIRA”!

Os modismos descartáveis estão na moda.
Podemos dizer que se trata de uma «abrilice».
No “Abril”, qualquer pindérico a botar faladura nas Televisões, para pintar garridamente a sua merdosa importância usava e abusava do «efectivamente».
Pegou moda a «adverbialice».
Então, de tempos a tempos lá vem um com novo tique.
E a carneirada, imbecil e convencida de que o uso e abuso, a torto e a direito, do «pronto», do «então é assim», do «de resto», do «então», do «também», entre muitos outros, e, nos dias que estão a passar, do «claramente», lhes confere grandeza no verbo e subida de categoria social, política ou literária, aproveita toda e qualquer oportunidade para balir «a moda».
Agora, hoje, tudo leva com o «CLARAMENTE»!
“A paisagem é CLARAMENTE do interior», acabei de ler.
Ao ver a «Bolideira», neste Blogue, como me apeteceu esfregar o «claramente» no «ego» dos pindéricos que, coitaditos, tanto se esforçam por disfarçar a sua mediocridade cultural (e intelectual) com tanta madeixa de “adverbialices” sem pé nem jeito.
BOLIDEIRA!
Sim, C L A R A M E N T E, «ora atão»!

M., 9 de Agosto de 2014
Luís Henrique Fernandes

Graça Gomes disse...

Gostei, como sempre, do comentário.
Bem haja, Luís! Beijinho