Helena Sacadura Cabral escreveu há dias no seu blog:
- "Se há luta que, ao longo dos anos, tenha travado comigo mesma, é, sem dúvida, a de tentar saber distinguir, sem muitos rodeios, entre o essencial e o acessório. Mas nem sempre é fácil, sobretudo nos dias de hoje, em que este último se traveste, frequentemente, do primeiro.
Com efeito, para fazer esta distinção é necessário possuir robustez moral, força de vontade hercúlea e, sobretudo, o desejo de fazer da nossa vida algo de que possamos orgulhar-nos. Não pelo orgulho em si, mas para podermos chegar ao fim com a sensação de que terá valido a pena viver."
Tudo isto tem a ver, digo eu, com as prioridades que estabelecemos na nossa vida. E não haja dúvida que, há uma inversão de valores, ou uma ausência total deles quando, muitos, definem as suas prioridades.
Entre um programa, embora triste, como alguém disse, mas com a imagem de Nossa Senhora dos Remédios, e imagens de jogatina, seja esta sueca, chincalhão ou uma bisquinha lambida, a escolha seria óbvia.
Assim não foi.
E eu só digo:
- As acções ficam com quem as pratica.
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