Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Com o Outono já entre nós a gastronomia renova-se





Com o Outono já entre nós, a agenda gastronómica abre novas páginas. Uma delas é a das compotas, a arte de conservar a fruta em açúcar para que a possamos apreciar em qualquer altura, seja num delicioso pequeno-almoço, seja num reconfortante lanche, ou até como sobremesa.

É chegado o tempo de fazer compotas, marmeladas, geleias e os mais variados doces à base de fruta em conserva. Embora seja comum encontrarmos as compotas “industriais” nas prateleiras de qualquer supermercado, fazermos as nossas próprias receitas permite-nos não só preservar a fruta como oferecer prendas originais e artesanais. 

São doces apetecíveis elaborados com frutas frescas ou secas, inteiras ou em pedaços, cozidas em calda de água e açúcar e aromatizada com especiarias ou mesmo bebidas alcoólicas.
 Servem, fundamentalmente, para aproveitamento de fruta que, nesta altura do ano, produzimos em excesso.


































Sem comentários: