Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 17 de novembro de 2015

É um arbusto espinhoso que cobre vastas zonas de matagais



É um arbusto espinhoso, de nome científico Ulex europaeus, que cobre vastas zonas de charnecas e matagais. As flores, amarelas e perfumadas , atraem abelhas e outros insectos. Se crescer erecto, pode atingir alturas de três metros, mas geralmente cresce de uma forma rasteira, devido à interferência das outras plantas, cobrindo desta maneira extensas áreas.
As folhas são trifoliadas e semelhantes às do trevo nos rebentos e plantas jovens. As plantas adultas apresentam espinhos robustos de cor verde-acizentado, rectos ou um pouco curvos, com cento e ciquenta a duzentos e cinquenta milímetros de comprimento. Como os espinhos jovens são mais macios, são comidos pelos animais.
As flores são amarelo-douradas, com cerca de cento e ciquenta milímetros de comprimento. Tanto o cálice, de sépalas bilabiadas e amareladas, como o pedúnculo, são aveludados, em virtude de estarem cobertos de pêlos. As flores desabrocham na Primavera e por vezes também a meio do Inverno, se este não for muito rigoroso.

O fruto tem vagem negra com onze a vinte milímetros de comprimento, peluda e pouco maior do que cálice. Abre para expelir as sementes.

Encontraram-se vários exemplares desta espécie, pois o tojo-bravo cobria grandes áreas da mata. Os arbustos eram bastante ramificados e possuíam uma flor de cor amarela e de pequenas dimensões. Os arbustos desta espécie encontrados, apesar de serem muitos, eram de pequenas dimensões.
Fonte: Ecovirtudes











































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