Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 30 de janeiro de 2016

Diga NÃO aos passarinhos na gaiola e no prato



Diga NÃO aos passarinhos na gaiola e no prato

A SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves lançou em parceria com a ALDEIA (particularmente através dos centros de recuperação de fauna selvagem CERVAS e RIAS), A Rocha, a LPN e a Quercus, a campanha “Diga NÃO aos passarinhos na gaiola e no prato” com o objetivo de colocar na ordem do dia o tema da captura e venda ilegal de aves. O estudo que foi realizado pela SPEA com o apoio da BirdLife International e de várias entidades nacionais, revelou que a toutinegra-de-barrete, o pisco-de-peito-ruivo, o pintassilgo e o tentilhão são das aves mais afetadas e que os distritos de Faro, Porto e Lisboa são as regiões onde se registam mais casos de captura e abate ilegal.
Sabia que hoje em dia comprar um chapim-real está à distância de um clique? Ao navegar na Internet em sites de vendas (como o OLX, Custo Justo, etc.) é comum encontrar ao lado daquela bicicleta em segunda mão ou mesmo ao lado do par de sapatos ainda por estrear, um pica-pau-malhado, um pisco-de-peito-ruivo, um melro ou mesmo alguma ave de rapina. A venda destas espécies pode até ser legal, caso se trate de um criador autorizado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), mas na maioria dos casos estes anúncios representam a venda ilegal de aves por parte de pessoas que não estão registadas como criadores.
Hoje em dia também continuamos a encontrar por todo o país estabelecimentos que vendem "passarinhos fritos", também conhecidos por "voadores", ou pessoas que os consomem em sua casa, como pretexto para uma boa patuscada entre amigos. "Aquilo não tem nada que comer" é algo que se ouve frequentemente, mas a prática continua a subsistir por ser algo culturalmente aceite, sem alvo da devida punição pelas autoridades. No entanto, a captura de aves silvestres, não cinegéticas, para consumo é uma prática ilegal e prejudicial à natureza.

Recentemente foram recolhidos dados que demonstram que a captura ilegal de aves em Portugal continua a ser um problema, que pode ter impactos na biodiversidade nacional
Fonte: Internet















































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