Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 21 de maio de 2016

Despontam nos montes, à beira do caminho _ flores silvestres



Sonha, deseja, acontece...
surgindo do nada
em terra molhada
floresce.
Desponta na praia, nos montes, 
à beira do caminho,
sempre bela e sorridente 
tão cheia de carinho.
Não tem pressa de crescer, 
nem de desabrochar,
não tem dono, nem trono 
para governar.
É selvagem, bonita, 
singela, atraente
sua humildade me faz pensar
que comovente!
Em manhãs frias de inverno 
ouço bater seu coração
ainda adormecida e sorrindo, 
sinto seus sonhos em botão.
Não importa a sua cor
branca, azul, amarela
é livre, simples, feliz
não há ninguém como ela.
Faz sorrir as crianças, 
desperta o coração dos peregrinos,
embeleza tantos olhos
também muitos caminhos.
Quando meus olhos cansados 
a olham....
sinto amor e nostalgia
parece que nada a perturba,
tudo nela é magia.
Flor Silvestre, é a flor que nasce
para contigo caminhar.
Nada espera!
E com muito para dar, 
sua missão é apenas amar.



Autor desconhecido








































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