Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O Calvo ainda é uma das referências do património natural do concelho de Valpaços




O rio Calvo, afluente do Rio Rabaçal, ainda é uma das referências do património natural do concelho 
de Valpaços que em vários locais do seu quadrante setentrional proporciona aos visitantes boas oportunidades para desfrutarem de ambientes de frescura e paz de extraordinária beleza paisagística que fazem a maravilha dos espectadores especialmente dos mais nostálgicos. Tem admiravelmente merecido o maior apego e carinho da parte dos moradores (de várias gerações!) das localidades que lhe estão próximas.
Mas para além da beleza natural que ainda nos oferece, o rio Calvo foi acima de tudo, durante séculos e até um passado relativamente recente, uma fonte essencial de recursos para a sobrevivência de algumas comunidades localizadas nesse espaço. Das suas águas se serviam os povos, na maior parte dos casos livremente, para “limarem prados e Linhares”, regarem terrenos de cultivo, darem de beber ao gado, fazerem funcionar moinhos e azenhas e obterem variáveis castas de peixes. Na maior parte das suas margens abundava uma grande variedade de vegetação silvestre e árvores de grande porte e noutras partes se viam cultivar as terras de vinhas, castanheiros e outras árvores de fruto.
Fonte: Blogue Clube de História de Valpaços
















































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