Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 26 de março de 2018

Com o Domingo de Ramos começa a Semana Santa, que recorda a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo


Com o Domingo de Ramos começa a Semana Santa, a mais importante celebração Católica, que recorda a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, o momento em que Jesus morreu por todos os homens e ressuscitou ao terceiro dia no mais profundo mistério da Fé.

A Semana Santa, também chamada Semana da Paixão, é o período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, que relembra a paixão com que Jesus Cristo se deixou crucificar para pagar pelos pecados do seu povo. A tradição Católica revive os episódios mais marcantes desta semana fulcral na vida de Jesus.
O Domingo de Ramos

Conta a Bíblia que no Domingo de Ramos, aquele que antecede a Páscoa, Jesus foi a Jerusalém celebrar a Páscoa judaica com os seus discípulos. Entrou em Jerusalém montado num jumento, símbolo da sua humildade, e foi recebido com ramos de palmeiras estendidos no chão à sua passagem, sendo aclamado pelo povo como o Messias, o rei de Israel pelo povo que, dias depois, o condenaria à morte. As celebrações religiosas do Domingo de Ramos são feitas, ainda hoje, com uma procissão no Domingo de Ramos, na qual os fiéis levam nas mãos ramos de oliveira (ou palmeira), como símbolo da sua devoção a Jesus. 

Segunda-feira Santa 

Uma das histórias associadas a este dia (embora não haja consenso quanto à data em que ela ocorreu) relata que, estando Jesus a jantar em casa de Lázaro, seu amigo, e de Marta e Maria, irmãs deste, Maria terá pegado num vaso de nardo, um perfume autêntico, muito caro, e ungiu com ele os pés de Jesus, tendo-os depois enxugado com os seus próprios cabelos. Judas Iscariotes, que também lá se encontrava, desdenhou deste gesto, alegando que o dinheiro desse perfume podia ter sido dado aos pobres. Jesus, então, disse que Maria se antecipara a ungir o seu corpo para a sepultura, e que em qualquer parte do Mundo onde seja proclamado o Evangelho, se recordará para sempre este gesto de Maria. 

Outra das histórias que surgem associadas a este dia conta que, ao ver uma figueira sem frutos, Jesus a terá amaldiçoando, dizendo que ninguém dela se iria alimentar. No dia seguinte, a figueira secara, mostrando-se assim o poder de Jesus sobre a Natureza e a força inquebrável da Fé, que tudo alcança. Do Evangelho de São Marcos:

«No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome. Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou senão folhas; porque ainda não era tempo de figos. Disse-lhe: Nunca jamais coma alguém fruto de ti; e seus discípulos ouviram isto.» (Marcos 11:12-14)

«Ao passarem de manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz. Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira, que amaldiçoaste! Tornou-lhes Jesus: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que quem disser a este monte: Levanta-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se faz o que ele diz, assim lhe será feito. Por isso vos afirmo: Tudo quanto suplicais e pedis, crede que o tendes recebido, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lha; para que também vosso Pai que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.» (Marcos 11:20-25)















































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