Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 25 de março de 2018

Veiga de Lila, uma terra de encantos sem fim






Veiga de Lila, uma terra de encantos sem fim, está voltada para a serra de Santa Comba e é banhada pela Ribeira de Lila. A vista panorâmica que se desfruta da capelinha de Santa Bárbara (não me enganei no nome da Santa, senhor Presidente?) é de cortar a respiração. Dali se vislumbra a serra, a mítica serra, que tomou o nome da menina que aí pastoreava o seu rebanho e, mais tarde, foi santificada. Povoada de lendas, que vão alimentando o imaginário do povo, a serra de Santa Comba, possui belezas paisagísticas deslumbrantes e únicas.
Mas, hoje, não é da Santa Comba que estamos a falar. Hoje falamos de Veiga de Lile, da freguesia, e das suas gentes.
Terra rica e próspera, ali se produzem e se transformam uma panóplia de produtos de primeira qualidade. Algumas dessas riquezas estiveram presentes na Feira do Folar de Valpaços e fizeram as delícias de quem as adquiriu e saboreou.
E esses produtos, essas riquezas gastronómicas vindas de Veiga de Lila, foram apresentadas num stand artisticamente decorado, com o gosto e o bairrismo de quem coloca a sua terra num lugar cimeiro.
Eu já sabia que essa gente, da freguesia, tem um bom gosto e um saber inigualável. Soube-o pela escolha que fizeram em termos de autarquia. As terras só são grandes, só progridem, só chegam a um lugar de topo, se tiverem à frente dos seus destinos pessoas sábias, esforçadas, lutadoras, solidárias. Parabéns, senhor Presidente, meu amigo Carlos Eiriz. Veiga de Lila merece-o.
Nota: O meu bem hajam às meninas sorridentes, pelo lindo ramo de flores. É, também, nestes pequenos gestos que as pessoas se dão a conhecer.















































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