Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 8 de julho de 2019

No Sábado o almoço foi no Há Brasa



No Sábado, depois de subir e descer a serra de Mairos, e de me deslumbrar com tudo o que me rodeava, fui desaguar a Vila Verde da Raia, mais propriamente, ao Restaurante Há Brasa. Aí, e porque a hora de almoço já ia longe, pude saborear uns bifinhos com ananás, envolvidos num molho especial. A acompanhar, um delicioso arroz no ponto e batatas fritas. Claro que não foi esquecida a bela salada de alface, tomate e cebola. 
Para sobremesa? Pois, a sobremesa, como ia dizendo, furou a ementa tão caseira, tão portuguesa, tão biológico. Para completar o ramalhete a nossa opção seria fruta, da época, de preferência. Mas não.
Doce foi a nossa sobremesa, muito doce.
Mas soube bem. 
Há quem diga que para amarga já basta a vida





































Sem comentários: