Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

E o azeite, este ouro transmontano, que dá outro sabor a qualquer prato, veio de Suçães, da Casa de Santo Amaro, da família Pavão



Já almocei. Uma comida muito do meu agrado. Muito fresca, muito agradável, muito saudável, muito biológica. E de diversas procedências, como vão ver.
O feijão e a alface vieram de Faiões. Os ovos, caseiros e da melhor qualidade, de Roriz. Os tomates e a cebola, foi só descer as escadas e entrar no quintal_directamente do produtor para o consumidor. E o azeite, este ouro transmontano, que dá outro sabor a qualquer prato, veio de Suçães, da Casa de Santo Amaro, da família Pavão. Melhor não há, podem crer. É o expoente máximo dos azeites transmontanos, e transforma o prato mais trivial numa delícia gastronómica.




































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