Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 12 de junho de 2010

O feriado à volta da mesa e da conversa


O dia 10 de Junho, feriado nacional, foi pretexto para juntar família e amigos. Estivemos à volta da mesa até às tantas. Com o Diogo por perto os dias, e as noites, são uma animação. E como ele se entende bem com o Bruno e a Letícia! Com o Bernardo tem mais uma afinidade clubística. Não posso dizer qual porque o pai do Diogo, o meu Luís, não ia gostar nada. Já com a Xana é uma amizade de longa data, construída a partir do espaço Internet.
Mas não consegue entender como o Francisco Tavares é primo dele, porque o acha demasiado velho, comparado com os outros primos. Quando lhe perguntava então, Diogo, quem sou eu.
Ouvia imediatamente esta resposta: - És o Chico Tavares. Nada de primo.
(Como sempre, só me lembrei da fotografia muito tarde, depois de se ausentarem algumas pessoas. Mas brevemente, fotografá-las-ei, prometo.)














13 comentários:

Anónimo disse...

Bela noitada, prof. Graça. Eu passei na sua rua e ouvi a algazarra que faziam. Afinal comemoravam o quê?
Até pensei que já fosse o santo António.

Graça Gomes disse...

O Santo António, o S. João, o S. Pedro, o S. Nicolau, o S. Marcos e todos os outros que vierem a seguir.

Anónimo disse...

Estes anónimos vêm deixando mt a desejar com os seus comentários invejosos, quais cobras ressabiadas a morrer de "dor" da felicidade alheia, ou n?... E n concordo mesmo nada com o anónimo pois pelo q da para ver nas fotos n vejo semelhança alguma com um arraial popular.. Enfim, Carregue sra prof.!!! Eu cá de passagem para a bola e com a sensibilidade demasiado apurada até, apenas achei que faltou como ornamento um belo ramo da tão falada e linda flora de lebução, o qual nunca ofuscaria o brilho dos convivas, e claro! Agora na presente época e nosso dever ajudar o amigo Mabhuti a tocar a vuvuzela... Fôlego n nos falta a todos!!!

Graça Gomes disse...

Ora aí está um anónimo com quem a gente se entende, embora tenha ocultado o nome. Gostei de o ouvir, pois começo a estar farta desta vulgaridade, que vai nivelando tudo pela sua miopia intelectual. E, que eu saiba, ainda não há lentes para o cérebro!
Relativamente às flores, aceito de bom grado a sua sugestão. Nada como um bonito arranjo de flores para transformar uma mesa em algo muito especial. Mas, tenho de confessar esta minha fragilidade, eu sou alérgica ao pólen das ditas, o que me tem causado alguns embaraços.
Um abraço e volte sempre, mesmo quando não estiver de passagem para a bola.

Armando Sena disse...

Muita alegria, boa disposição e rostos felizes. Deixo aqui o meu brinde.

dmpires disse...

Nada melhor do que uma mesa farta, rodeada de familiares e amigos, todos bem dispostos a celebrar nao impota o quê! Devem ter sido momentos de muita alegria, a julgar pela cara feliz do Diogo.

Graça Gomes disse...

Sim, Armando, foi um dia bem passado. Como tu dizes, e muito bem, a alegria transparece nos rostos.
Para quando a nossa merendola nos Moínhos ou em Lamadeiras como tu dizes?

Olhe, Domingos, com o Diogo por perto adeus sossego, é só brincadeira. Ele sente-se bem com os adultos, a quem chama pelo apelido, também. É o Bruno Salvador, a Letícia Pinto, o Chico Tavares, o Carlos Cardoso... acho eu que é para estabelecer uma diferença entre crianças e os mais velhos.

Alexandra Gomes disse...

Olá profª Graça!
A alegria nos vossos rostos não oferece dúvidas!
E na companhia do Diogo não podia ser de outra forma!
Deve ter sido um dia fantástico...
Estou à espera de uma visita do menino Diogo...

Bjinhos para todos..

Graça Gomes disse...

Ele foi visitar-te...
Mas a menina tinha ido de "férias".
Não imaginas como ele ficou triste.
Mas... há mais marés que marinheiros!

Bruno Salvador disse...

Sem dúvida, um dia bem passado, com uma tertúlia muito produtiva e um bom vinho à mesa.
A “Letícia Pinto” (como diz o Diogo) que o diga!!!...
Quanto ao clube do Diogo, eu partilho da mesma opinião do Bernardo,... agora sim, está no bom caminho...

P.S. (Só é pena não estarmos todos nas fotografias.)

Bj

Anónimo disse...

Bem, nem tenho palavras...
sinceramente tanta pieguiçe...

Anónimo disse...

PIEGUICE escreve-se assim, sem cedilha. Aprende que eu não duro sempre...

Anónimo disse...

agora temos um anónimo culto e outro inculto. Acho que os 2 juntos não dão um bom