Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vamos comemorar o último feriado nesta data




O ÚLTIMO FERIADO NO 1º DE DEZEMBRO





Já foi dito por muita gente que Portugal não tem muitos feriados nacionais, e os que tem são referentes a datas com muita simbologia e significado histórico. Que me recorde apenas o 1º de Janeiro não reunirá estas características.
Este governo vem demagogicamente cortar dois feriados nacionais com o pretexto de se aumentar a produtividade, o que é ridículo porque ninguém acredita que seja por isso que nós iremos ter algum aumento de produtividade que nos venha a tirar da crise, onde sucessivos governos nos enfiaram.
O que importa registar é que temos agora uma geração de políticos para quem a História não tem qualquer significado, ou pior, que não quer que a simbologia de certos dias possa perdurar no espírito dos cidadãos.
O 1º de Dezembro, como “quase” todos sabem, é o dia em que se comemora a Restauração da Independência Nacional, relembrando os acontecimentos do 1º de Dezembro de 1640, em que os portugueses reconquistaram a sua independência depois de quase 40 anos de dominação espanhola.
Eu que até nem sou monárquico, fico com a vaga impressão que o governo PSD/CDS parece temer que os cidadãos deste país sejam contagiados pelo desejo de independência e castiguem algum Miguel de Vasconcelos, numa altura em há quem pretenda “vender” este país a retalho, não se importando de hipotecar a nação a interesses estrangeiros.
Será que o corte dos feriados do 5 de Outubro e do 1º de Dezembro tem alguma outra explicação? Estou aberto a sugestões.


Fonte: Zé Povinho









3 comentários:

Anónimo disse...

Co' a morte de Miguel de Vasconcelos,
Valido da duquesa vice-rei,
No reino, procurando outros modelos,
Lançava-se, em revolta, toda a grei.

Surgiu então o Duque de Bragança,
Após se ter o golpe consumado,
Que, por ter assumido a liderança,
Início dava assim ao seu reinado.

De novo Portugal, uma nação,
Vivia a independência restaurada,
Sabendo estar, apenas, começada.

E ao dar total apoio a D. João,
O povo o elegia seu senhor
Chamando-lhe de rei "Restaurador".

Vítor Cintra

João C. Branco disse...

A notícia-"ameaça" do apagar do 1º de Dezembro de entre os feriados portugueses, que faria com que este, o de hoje, o fosse pela última vez, não pode ser-nos indiferente. Mas não se estranha em tempos que, por parte de quem (julga que) manda, não são de salvaguarda da independência nacional. Bem pelo contrário.

Assim se procurará que não seja!
Assim faremos para que não seja...

Leandro Afonso disse...

nao basta terem acabado com a língua portuguesa com acordos ridiculos em que agora escrevemos abrasileirado, agora acabam com a data em que Portugal ficou independente... porque nao acabam eles com o 25 de abril? para mim fazia muito mais sentido! a Identidade de Portugal está a acabar aos poucos e o pior é que o povo está a deixar!