Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Para além dos carvalhos
O Carvalho-português ou Carvalho-cerquinho é uma árvore que dominou grande parte dos bosques Lusos, principalmente na Estremadura, mas hoje em dia subsistem apenas alguns povoamentos bastante fragmentados.
O Carvalho-português, também conhecido como Carvalho-cerquinho, é uma espécie do géneroQuercus. Estes carvalhos são árvores de folha caduca ou, mais concretamente, árvores de folha marcescente (folha que seca sem desprender do eixo, caindo tardiamente), com porte mediano, muito ramificado, como copa ampla, folhas dentadas na margem e mais claras na página inferior e com a glande (bolota) sem pedúnculo.
Vários nomes científicos têm sido atribuídos ao Carvalho-português em diversos estudos botânicos, mas o mais consagrado designa-o como uma subespécie de Quercus faginea -Quercus faginea Lam. ssp. broteroi, de entre as três subespécies consideradas na Península Ibérica (as outras duas são Quercus faginea Lam. ssp. faginea e Quercus faginea Lam. ssp. alpestris).
Em trabalhos mais antigos, o Carvalho-português chegou a ser considerado como Quercus lusitanica, conjuntamente com a Carvalhiça (actualmente o Quercus lusitanica), mas Lamarck já tinha designado o Carvalho-português como uma espécie distinta da Carvalhiça, de onde surgiu o nome Quercus faginea.
Fonte: Wikipédia



Sem comentários:
Enviar um comentário