Em Fevereiro cada sulco seu ribeiro, diz o povo, lembrando-nos que este mês deve ter chuva, com fartura, para que as colheitas sejam abundantes.
Os últimos dias, melhor dizendo, os dias que já vivemos em Fevereiro, têm estado de feição para os nossos campos, com todos os ingredientes que este mês necessita para que a terra se reproduza em frutos. Chove, todos os dias, desordenada e incessantemente e os terrenos, principalmente linhares e lameiros, estão completamente inundados.
Nos vidros das janelas a chuva bate descontrolada e violenta e o vento vai acompanhando este batuque que nada tem a ver com a melódica chuva, caindo lentamente, durante a noite, como uma canção de embalar.
Como tudo na vida, a chuva vai passar, e vai dar lugar a um lindo dia de sol e céu azul, para nos aquecer o corpo e a alma. É esse o nosso desejo, a nossa esperança.
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