Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cegonhas expulsas voltam à A25



A Ascendi tirou-as há dias por serem um perigo, mas já regressaram aos pórticos






As cegonhas reconstruíram ninhos que a Ascendi retirou de cima dos pórticos da Autoestrada 25 para evitar acidentes, em Aveiro. Quercus pede medidas que permitam coexistência inevitável entre aves e carros.

As cegonhas voltaram a contrariar a Ascendi e estão a reconstruir os 20 ninhos que a concessionária da A25 retirou, em janeiro, de cima dos pórticos junto ao nó de Angeja, na entrada norte de Aveiro. As condições climatéricas não permitiram, de acordo com a Ascendi, colocar imediatamente as anunciadas estruturas antipoiso, placas antiaderentes, e entretanto as cegonhas começaram a carregar os paus necessários para a reconstrução dos ninhos, estruturas que chegam a atingir um metro de diâmetro e 500 quilos de peso, aumentando a perigosidade para quem transita na autoestrada.
ZULAY COST






















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