Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Quem for voluntário, sai e forma.



"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"

Fernando Salgueiro Maia (1944-1992) em Santarém, 25 de Abril de 1974






















1 comentário:

Anónimo disse...

“25 de ABRIL de 2014”

Foi o Movimento das Forças Armadas quem «abriu as Portas de Abril».
Grande parte do Povo Português esteve com esses Militares.
A bem- aventurança da Democracia abençoou Portugal.
Bem depressa ventos contrários ou turbulentos perturbaram o nascimento de uma Primavera política tanto desejada.
Por mais diferentes que tenham sido as “picadas” que os «Capitães de Abril» tenham optada para os percursos das suas vidas, jamais será legítimo negar-lhes o lugar de honra na celebração daquela efeméride.
Indigna-me, revolta-me, mete-me nojo que fascistas mascarados de democratas, pindéricos e impostores que conseguem fazer passar-se por aquilo que não são, covardes que não passam de fazedores de gaiolas a grilos, garotos presunçosos e pedantes que ainda há pouco começaram a fazer a barba e que do “25 de Abril” não conhecem a História nem nunca aprenderam o significado venham, neste “25 de Abril de 2014”, negar o lugar de honra àqueles a quem devem a Liberdade … e até a impunidade para a sua má educação, a sua falta de respeito pela História e a sua insolência perante quem devem, e devem, uma enorme Gratidão!
No Dia 25 de Abril de 2014, o actual Presidente da República - um tal “pelintra de Boliqueime”; a actual Presidente da Assembleia da República - uma serigaita de Valpaços e pindérica envergonhada filha de alfaiate; o Primeiro-Ministro - pacóvio-falhado, mais traste que o “Remexido”, e auto-promovido a «Führerzito de Massamá»; os presidentes dos Grupos Parlamentares de Partidos políticos, que se transformaram em seitas de clientelismo; e os “corneteiros” que todos eles têm espalhados pelo País; no Dia 25 de Abril de 2014, cá por mim, seriam todos corridos à chapada até ficarem afogados no Mar da Palha.
E, no Parlamento e nos Salões Nobres Municipais, os «Capitães de Abril» apresentar-se-iam a presidir às cerimónias de celebração desse Dia de Liberdade.
VIVA 0 25 de Abril!
VIVA PORTUGAL!


M., 25 de ABRIL de 2014
Um cidadão de Abril
Luís Henrique Fernandes