Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ao som de clarins e do Hino Nacional, Sophia chegou ao Panteão Nacional





A escritora Sophia de Mello Breyner Andersen foi transladada para o Panteão Nacional, esta quarta-feira, dez anos após a sua morte


A urna, contendo os restos mortais da poetisa, coberta com a bandeira nacional, saiu da Capela em ombros de militares da GNR e foi colocada num armão militar, puxado por quatro cavalos brancos, e ornamentado com rosas cor-de-chá.
O cortejo fúnebre, escoltado pela GNR a cavalo, seguiu para a Assembleia da República, onde chegou por volta das 18:30, e onde se encontrava uma delegação parlamentar chefiada pela presidente da Assembleia, Assunção Esteves.
O neto da poetisa, Pedro de Mello Breyner Andresen, afirmou, à saída missa, que as honras de Panteão prestadas à avó «não seriam uma ambição sua», mas que a família vê esta homenagem com «um sinal de carinho dos portugueses».
O cortejo seguiu, depois, para o Panteão Nacional, monumento que não fica muito distante da casa na colina da Graça, onde Sophia viveu.
Pouco antes das 19:00 já se ouviam os clarins da GNR que anunciavam a chegada do corpo à última morada da poetisa, diante dos olhos de cerca de duas centenas de pessoas que ali aguardavam pacientemente.
No adro do Panteão, encontravam-se várias personalidades convidadas, entre as quais o Presidente da República e a mulher.
O Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, entoando o Hino Nacional, marcou o início, cerca das 19:10, da cerimónia, e a urna, sempre coberta com a bandeira nacional, foi colocada em frente à porta principal do monumento.

Autor: tvi24



Esta é a madrugada que eu esperava 
O dia inicial inteiro e limpo 
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo 

Sophia de Mello Breyner Andresen






















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