A escritora Sophia de Mello Breyner Andersen foi transladada para o Panteão Nacional, esta quarta-feira, dez anos após a sua morte
A urna, contendo os restos mortais da poetisa, coberta com a bandeira nacional, saiu da Capela em ombros de militares da GNR e foi colocada num armão militar, puxado por quatro cavalos brancos, e ornamentado com rosas cor-de-chá.
O cortejo fúnebre, escoltado pela GNR a cavalo, seguiu para a Assembleia da República, onde chegou por volta das 18:30, e onde se encontrava uma delegação parlamentar chefiada pela presidente da Assembleia, Assunção Esteves.
O neto da poetisa, Pedro de Mello Breyner Andresen, afirmou, à saída missa, que as honras de Panteão prestadas à avó «não seriam uma ambição sua», mas que a família vê esta homenagem com «um sinal de carinho dos portugueses».
O cortejo seguiu, depois, para o Panteão Nacional, monumento que não fica muito distante da casa na colina da Graça, onde Sophia viveu.
Pouco antes das 19:00 já se ouviam os clarins da GNR que anunciavam a chegada do corpo à última morada da poetisa, diante dos olhos de cerca de duas centenas de pessoas que ali aguardavam pacientemente.
No adro do Panteão, encontravam-se várias personalidades convidadas, entre as quais o Presidente da República e a mulher.
O Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, entoando o Hino Nacional, marcou o início, cerca das 19:10, da cerimónia, e a urna, sempre coberta com a bandeira nacional, foi colocada em frente à porta principal do monumento.
Autor: tvi24
Sem comentários:
Enviar um comentário