Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Feliz Ano Novo _ 2015 chegou




De repente num momento fugaz, 
os fogos de artifício anunciam 
que o ano novo está presente 
e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz, 
as taças se cruzam 
e o champagne borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam, 
as mãos se entrelaçam 
e os seres humanos,
num abraço caloroso, 
num só pensamento, 
exprimem um só desejo 
e uma só aspiração: 
PAZ e AMOR.

De repente , não importa a nação; 
não importa a língua, 
não importa a cor,
não importa a origem, 
porque sendo humanos e descendentes de um só Pai, 
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, 
cantamos uma só canção, 
um só hino:
o da LIBERDADE.

De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso, 
e de como é bom VIVER.

































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