Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Fevereiro é o mês mais curto do ano



Todos os anos a mesma coisa, excepto nos anos bissextos. Fevereiro é o mês mais curto do ano, com 28 dias. Mas sabe dizer-nos porque é que este mês não tem os mesmos 30 ou 31 dias do mês ‘comum’? A explicação não é simples e remonta a tempos imemoriais.

Depois de ‘descobertos’ os equinócios e os solstícios, que na prática marcam as estações, num ciclo que demora 365,242 dias, os astrónomos começaram a olhar para a lua e os seus ciclos: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Cada uma das fases tinha uma duração pouco superior a sete dias e o ciclo completo dura 29,5 dias.
Por esta razão, os romanos criaram, primeiramente, um calendário lunar, com apenas dez meses com duração de 30 ou 31 dias. O calendário começava em Março e terminava em Dezembro. Porém, desta forma, não estava contemplado aqui o calendário solar, muito relevante para a principal actividade desse tempo: a agricultura.
Explica a revista Galileu, que devido a esse facto, Numa Pompilius, segundo rei de Roma, teve uma ideia: como os números pares eram considerados de má sorte na Roma antiga, Pompilius removeu um dia a todos os meses com 30 dias.
Abril, Junho, sextilis (o agosto), setembro e novembro ficaram com 29 dias. Além disso, o rei queria que o calendário cobrisse 12 ciclos da Lua, chegando ao número de 354 dias. Todavia, como referido em cima, 354 é um número par e, portanto, de má sorte. Com este problema em mãos, Pompilius arredondou o número de dias para 355. O esquema ficava desta forma:
Martius: 31 dias Aprilius: 29 dias Maius: 31 dias Lunius: 29 dias Quintilis: 31 dias Sextilis: 29 dias September: 29 dias October: 31 dias November: 29 dias December: 29 dias Ianuarius: 29 dias Februarius: 28 dias.
Porém, um calendário com 355 dias tinha os seus erros e, após uns anos, as estações e os meses saiam de sincronia. Por esta razão, ocasionalmente, os romanos inseriam um mês de salto, de 27 dias, chamado Mercedonius. Com esta medida, tiravam alguns dias a Fevereiro – passava a ter 24 dias.

A medida não resultou. Por essa razão, Júlio César aboliu este mês e reformou o calendário, alinhando-o com o sol e adicionando alguns dias até chegar aos 365. Fevereiro, que agora estava no calendário, tinha, de novo, com 28 dias.

Fonte: Internet



































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