Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 3 de março de 2015

Um canalha _ ou os malabarismos de Passos Coelho



Só um canalha é que, para se defender das imputações que sobre ele pesam por não ter pago atempadamente as suas dívidas para com a Segurança Social é que, em desespero de causa, se atreveria a invocar a situação actual do seu antecessor no cargo que está preso preventivamente mas que a lei da República continua a presumir como inocente. Porém, para tal canalha que, por um infeliz acaso, é primeiro-ministro de Portugal e que, em razão dessas funções, tinha e tem a estrita obrigação se conformar nos seus juízos com o que lei dispõe, Sócrates já está julgado e condenado.
Aldrabão consumado, caloteiro confirmado, Passos Coelho acaba de descer mais um degrau na escada da ignomínia. A permanência deste indivíduo nas funções de primeiro-ministro constitui uma 
afronta intolerável. Disse.

Fonte: Terra dos Espantos (blogue)





































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