Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 21 de março de 2016

Apresentação pública da obra do Dr.º Adérito Medeiros Freitas _ Património Religioso Construído







A vertente cultural da Feira do Folar de Valpaços teve o seu ponto alto, no Sábado, dia 19 de Março, com a apresentação pública de mais uma obra do Dr.º Adérito Medeiros Freitas, um Ilustre Valpacense, que muito tem prestigiado o nosso Concelho. 
Património Religioso Construído, compilado em dois extensos volumes, é o título da obra, que levou o autor, mais uma vez, a percorrer o nosso concelho, num trabalho de pesquisa exaustivo. 


Na Nota assinada pelo Presidente da Câmara, Dr.º Amílcar Castro de Almeida, sublinhou - "Como Presidente da Câmara, mas acima de tudo como Valpacense, amante da nossa história, não poderia estar mais satisfeito por mais este trabalho, tão importante para o conhecimento das nossas tradições e para a preservação do nosso património, neste caso religioso.

O Drº Tété Pereira, que prefaciou a obra, afirma _ "Património Religioso Construído no Concelho de Valpaços, presenteia-nos com mais um inestimável contributo para o conhecimento do que fomos e somos, mas, agora, sob a vertente de construtores de igrejas, nichos, cruzeiros e alminhas, nos quais o nosso povo materializou a sua religiosidade, de forma simples, que, inegavelmente,são uma marca a juntar a outros traços culturais, caracterizadores da idiossincrasia colectiva valpacense."
Parabéns, Dr.º Adérito! O povo do nosso Concelho tem para com este HOMEM simples, generoso, sábio, trabalhador, uma enorme dívida de gratidão. A História encarregar-se-á de o reconhecer.















































1 comentário:

Luís Fernandes disse...

Só hoje vim ao Blogue.
Peço licença para deixar aqui o que escrevi na página do Facebook (nem só dos amigos chegados e da História o distinto Valpacense receberá o reconhecimento e o aplauso):


“Aqui pra nós..”


É assim com Homens como Adérito Freitas, é assim com ajuizadas atitudes político-autárquicas, é assim com reconhecimento público que «terrinhas pequenas» se tornam GRANDES, célebres, respeitáveis e respeitadas.

Eu enterneço-me e entusiasmo-me com notícias como esta, sempre que tenho a sorte de recebê-las.

Nunca é demais felicitar, aplaudir e honrar quem «quer tanto» à NOSSA TERRA!

Partilho da satisfação e da vaidade dos De VALPASSOS.

(Bem, fico-Bos com um bocado de raiaBa por não poder «partilhar» do FOLAR … e de todos os Benenos que andaisde por aqui a pôr e dos que não pondes)!


“…que ninguém nos ouve”!

M., 21-03-2016

Luís Henrique Fernandes