Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 16 de março de 2016

Não sou saudosista, a minha carreira começa hoje. A imortalidade começa agora _ morreu Nicolau Breyner






“Não sou saudosista, a minha carreira começa hoje.” A imortalidade começa agora

“Antes pobrezinho em Lisboa do que rico em Estocolmo”

CLARA FERREIRA ALVES E ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

Foi actor, encenador, realizador, argumentista, professor de actores e candidato à Câmara de Serpa. Alentejano, trabalhador e com a cabeça sempre cheia de ideias, desfiou histórias de uma vida cheia num almoço-entrevista com Clara Ferreira Alves que o Expresso publicou em Março de 2011 e republica cinco anos depois, no dia em que Nicolau Breyner nos deixou. “Não sei se sou um bom católico, mas não sou um mau cristão”

Dezenas de pessoas prestam homenagem ao “vulto da cultura que foi Nicolau Breyner”

Na Basílica da Estrela juntaram-se dezenas de pessoas no adeus ao actor. Além do antigo primeiro-ministro, também Pedro Granger, Virgílio Castelo, Luís Esparteiro, Glória de Matos, Júlio Isidro, Luís Aleluia e o crítico de teatro Tito Lívio prestaram homenagem

Isto era o Nicolau. Este é o seu legado. O de um homem atravessado pelo optimismo

“Nisto o Nicolau foi exemplar.” Nisto o quê? José Eduardo Moniz: “Na maneira como ele tinha de encarar a vida”. E ainda: “No fundo, era uma criança no sentido em que as crianças são o que devemos preservar”, diz João Perry. E mais: “Também me lembro do seu lado generoso”, lembra António Pedro Vasconcelos. Três testemunhos na primeira pessoa


Morreu Nicolau Breyner. “Não tenho medo da morte, tenho pena de não viver”

Entrou-nos pela televisão adentro, levou-nos ao cinema, convidou-nos ao teatro, fez-nos rir, provocou-nos com humor, era parte da família portuguesa. Actor, realizador e produtor, tinha 75 anos





















































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