Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 29 de maio de 2016

Arroz dos telhados ou cachos de rato



ARROZ-DOS-TELHADOS

Família: Crassulaceae

Outros Nomes Vulgares: cachos-de-rato, pinhões-de-rato.

Características Gerais: Planta herbácea perene, multicaule, verde e com manchas avermelhadas, desprovida de pêlos ou papilosa na base, podendo atingir 30 cm. As raízes são densas e delgadas. Os caules são inteiros e verticais; de uma cepa partem caules estéreis, prostados ou decumbentes, com numerosas folhas e caules férteis, ascendentes, com folhas pouco densas. As folhas são sésseis e alternas; as dos caules estéreis são verde-claras a acinzentadas, lanceoladas, cilíndrico-ovóides, obtusas, muito espessas, desprovidas de pêlos, por vezes papilosas, com um prolongamento muito curto; as dos caules férteis são verdes ou avermelhadas, caducas, oblongas, obtusas, com prolongamento curto e desprovidas de pêlos. As inflorescências são subcorimbos, com cimeiras densas e brácteas idênticas às folhas. As flores são pentâmeras e curtamente pediceladas; as sépalas são verdes, ovadas, obtusas e ligadas na base e as pétalas são brancas ou ligeiramente rosadas, ovadas ou lanceoladas, agudas e livres. O androceu tem 10 estames e anteras purpúreas. Os frutos são folículos rosados, erectos, ligados na base, papilosos na face ventral e contém 2 a 4 sementes.

Floração: De Abril a Agosto.

Habitat: Cresce em zonas rochosas, zonas arenosas, muros e telhados. Aparece com maior frequência em zonas eutrofizadas.

Distribuição: Planta espontânea em Portugal, por todo o território.

Propriedades Medicinais: Planta considerada adstrigente e refrescante quando se bebe o seu sumo com água açucarada; quando ingerido, o suco obtido do seu esmagamento em almofariz limpa e cicatriza úlceras.
Fonte: Internet













































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