Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 7 de maio de 2016

Maná é a seiva do tamarisco



Tamarix gallica é uma espécie de planta com flor pertencente à família Tamaricaceae.
O Tamarisco é uma planta nativa das regiões secas entre a Ásia e África.
Forma arbustos que variam até 8 metros de altura. Uma de suas características é exalar de seus ramos gotículas de seiva que condensa e cai ao solo durante a noite.

TAMARISCO planta relacionada a dieta dos judeus nos quarenta anos no deserto. Sua seiva que cai durante a noite, também conhecida como "man hu", ou MANÁ: O pão dos céus. História esta, difundida através dos tempos, é consumida ainda hoje pelos beduinos, na fabricação de pães.

O Tamarisco é uma planta nativa das regiões secas entre a Ásia e África. Forma arbustos que variam até 8 metros de altura. Uma de suas características é exalar de seus ramos gotículas de seiva que condensa e cai ao solo durante a noite. Atualmente é cultivada como planta ornamental. a infusão de suas partes é usada desde a antigüidade como adstringente por ela ser rica em tanino.

Esta planta é relacionada a dieta dos judeus nos quarenta anos no deserto. Sua seiva que cai durante a noite, também conhecida como "man hu", ou MANÁ: O pão dos céus. História esta, difundida através dos tempos, é consumida ainda hoje pelos beduinos, na fabricação de pães.

Maná é a seiva do tamarisco. O livro bíblico de Êxodo descreve-o como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo hebreu, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto rumo à terra prometida. Segundo Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma coisa miúda, flocosa, como a geada, branco, descrito como uma semente de coentro, e como o bdélio, que lembrava pequenas pérolas. Geralmente era moído, cozido, e assado, sendo transformado em bolos. Diz-se que seu sabor lembrava bolachas de mel, ou bolo doce de azeite. Ainda segundo a Bíblia, o maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado para outro dia. Também não era fornecido aos sábados; por isto Deus enviava uma quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado sem se deteriorar.

Actualmente é encontrado no deserto do Sinai algo semelhante ao relato bíblico, pequenas gotas brancas de seiva, que cresce nos ramos das árvores de tamarisco durante a estação das chuvas, se desprende durante a noite fria do deserto forrando o chão com grãos semelhantes a pérolas; após ser cozido se transforma num líquido adocicado semelhante ao mel muito apreciado pelos beduínos que o denominam maná. Em 1483, Breitenbach, o decano de Mogúncia, peregrinando no monte Sinai, escreveu: - "Nos vales próximos ao Sinai encontra-se o pão do céu, que os monges e também os árabes recolhem, guardam e vendem aos peregrinos estrangeiros que por aqui passam".
Fonte: Wikipédia













































Sem comentários: