Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O Papa afirmou que o cuidado com o ambiente deve ser visto pelos cristãos como uma "nova obra de misericórdia"





O Papa afirmou esta quinta-feira que o cuidado com o ambiente deve ser visto pelos cristãos como uma "nova obra de misericórdia", que se une às 14 tradicionais, para defender a "vida humana na sua totalidade".
Numa mensagem divulgada neste Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, no Vaticano, Francisco defende que, como obra de misericórdia espiritual, o cuidado do planeta requer "a grata contemplação do mundo".
E como obra de misericórdia corporal, o cuidado da casa comum requer os "simples gestos quotidianos" que permitem quebrar "a lógica da violência, da exploração, do egoísmo".
O Papa recorda ainda a celebração do Jubileu da Misericórdia, o ano santo extraordinário que decorre até 20 de Novembro, propondo aos católicos que reconheçam "os pecados contra a criação" que cometeram, para que seja possível "dar passos concretos no caminho da conversão ecológica".
A mensagem de Francisco sublinha a necessidade de um "sério exame de consciência" neste campo ecológico. "Habitados por tal arrependimento, podemos confessar os nossos pecados contra o Criador, contra a Criação, contra os nossos irmãos e irmãs", realça o Papa.
Francisco espera que este processo leve a um "propósito firme de mudar de vida", que se traduza "em atitudes e comportamento concretos mais respeitadores da criação".
A mensagem conclui-se com uma oração ao "Deus dos pobres", rezando pelos "abandonados e esquecidos desta terra".
Francisco presidir esta quinta-feira, no Vaticano, a uma celebração de oração, a partir das 17:00h (menos uma em Lisboa), para assinalar este Dia pelo Cuidado da Criação – uma iniciativa lançada pelo Papa em 2015.
















































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