Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A partir de hoje, os dias são maiores





Ontem, assinalou-se o Solstício de inverno, que abre as portas ao inverno e marca a despedida do outono. Às 17h11, deu-se o Solstício de Dezembro, fenómeno astronómico que a Google ‘celebra’, com um doodle alusivo à estação do ano, no dia mais pequeno do ano, com o Sol a nascer antes das 8h00 e a pôr-se às 17h11.
O solstício assinalou o preciso momento em que os dias invertem a lógica de redução de exposição solar, no hemisfério norte, e começam de novo a ter mais horas de Sol. Aquilo a que normalmente se chama “dias maiores”.
Este aumento da exposição solar está relacionado com a inclinação do eixo da Terra, que a coloca numa posição onde, neste hemisfério, as noites diminuem. No solstício de Dezembro, os raios atingem maior inclinação, estando mais próximos da linha do horizonte, o que interfere na exposição solar.
Há uma relação entre a celebração do Natal e o Solstício de inverno, já que esta festa natalícia representava o momento em que a luz do dia vencia as trevas da noite. E por isso este solstício ganhou grande relevância na história da Humanidade, havendo mesmo monumentos megalíticos voltados para o solstício.
Os romanos assinalavam o fenómeno com festivais que eram extremamente populares. O solstício era a Saturnália, numa homenagem ao deus Saturno. Segundo os romanos, o deus persa Mitra nasceu durante o solstício de inverno, o que levou a que este dia fosse de festa. Há outros deuses associados ao Sol que eram celebrados no solstício de Dezembro.
No hemisfério norte, a partir de hoje, os dias começam a crescer, sendo que a 21 de Junho – dia do Solstício de verão – ocorre o inverso. E aquele dia é o maior do ano, sempre numa análise ao hemisfério norte.
Fonte: Internet






























Sem comentários: