Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Boas Festas com muitas rabanadas






Ainda estamos na quadra Natalícia. Boas Festas com muitas rabanadas, filhós, bolo rei e aletria. Polvo, bacalhau e peru. Espumante, muito e vinho do Porto. Muitas prendas e prendinhas, sacos e saquinhos enfeitados com primor. Laços e laçarotes a envolver tudo, até o mais improvável. Muitos beijos, muitos abraços e a hipocrisia de sempre. E os filhos dos nossos filhos com a pergunta crucial _ eu este ano com quem passo o Natal? Pai ou mãe? E a árvore de Natal tão enfeitada, quase como a dona. Brilha a árvore, com tantas luzinhas, e brilha a dona, na fatiota nova e enfeitada, quase, como o pinheiro.
Tudo isto é Natal, dos nossos dias. Tudo isto e o mais que a imaginação e a carteira, claro, de cada, um aguentar.
Depois, depois vem Janeiro, um mês tão grande!

















































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