Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Sonhos à nossa moda


Sonhos

200 g farinha
2 dl água
75 g manteiga
2 casca de limão
1 c. café sal
5 ovos
açúcar
canela em pó
q.b. calda de açúcar


preparação:

1. Leva-se a água ao lume com a manteiga cortada em bocados, as cascas de limão e o sal. Deixa-se levantar fervura e derreter a manteiga completamente.
2. Retira-se o tacho do lume, adiciona-se a farinha peneirada de uma só vez e mexe-se fortemente.
3. A massa deve formar uma bola em volta da colher, separando-se do tacho. Se aparecerem pontos de farinha por absorver, mistura-se até a massa ficar bem homogénea.
4. Leva-se a massa novamente a lume brando para secar um pouco mais e depois deita-se no recipiente em que será batido (à mão ou em máquina eléctrica). Deixa-se passar o calor mais forte.
5. Abrem-se ovos para um recipiente e ligam-se muito ligeiramente. 
6. Juntam-se os ovos à massa, em 5 porções, batendo sem parar. 
7. A massa está pronta quando levantar a colher ou batedor fizer uma ponta transparente que não cai.
8. Tem-se azeite ou óleo moderadamente quentes, mergulham-se duas colheres neste óleo, escorrem-se e com elas tiram-se bocadinhos de massa, que se moldam, tanto quanto possível, em bola.
9. Deita-se esta massa na gordura, que irá ao fundo do recipiente 1 ou 2 minutos, depois ajuda-se a soltar-se e deixa-se cozer até alourar.
10. Durante a cozedura, que é lenta, os sonhos viram-se sozinhos havendo quem os pique com uma agulha ou lhes bata.
11. Escorrem-se sobre papel absorvente e comem-se polvilhados com açúcar ou com açúcar e canela ou regados com uma calda.
















































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