Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Solene Procissão do Corpo de Deus _ Festa da Catequese



A celebração do Corpo de Deus, a que se associou a Festa da Catequese, foi uma bela cerimónia, que ocorreu na nossa Igreja Paroquial e nas ruas da nossa terra. 
Quero felicitar o nosso Pároco, Dr.º José Carlos Reigada, pela dedicação, pela sabedoria, pela entrega. O seu sacerdócio tem-se pautado, sempre, por louváveis atitudes de concórdia, generosidade e paz, fundamentais para uma sã convivência em qualquer comunidade. 
Felicito, também, as catequistas que num acto de entrega e voluntariado, vão preparando as crianças e os jovens para uma caminhada rumo a Deus. Vão educando para uma vida com Jesus. É assim que eu entendo a catequese. E acreditem, para o bem ou para o mal, a catequese marca a nossa vida. 
Nunca esqueci, pelos melhores motivos, a minha querida catequista, a Teresinha do correio, como carinhosamente chamávamos, à mãe da Maria José Teixeira. Ainda hoje a recordo, com saudade, e gratidão por me ter iniciado na vida cristã e me ter facultado ferramentas educativas, que muito me ajudaram na vida. Mais do que memorizar fórmulas é interiorizá-las e vivê-las, dando sentido às nossas vidas. 
Resumindo _ educar consiste mais em atitudes dignas do que em palavras bonitas. 
Parabéns, também, ao Coro, e vou referenciar um elemento que estava nas escadas do Púlpito, junto de mim. Eu bem lhe dizia, canta mais baixo, Teresa, mas ela tem um vozeirão que ecoa por toda a Igreja.
Às crianças e jovens que integraram esta Festa da Catequese e a todos quantos da nossa comunidade contribuíram para a beleza e simbolismo desta cerimónia, Parabéns! 
Uma comunidade que reza unida permanecerá unida, contra ventos e marés.




















































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