Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Existem centenas de variedades de abóboras



Existem literalmente centenas de variedades de abóboras.
Contudo, tendo em conta que o principal objectivo destes conteúdos é serem práticos e instrutivos, vamos apenas destacar as abóboras que são mais cultivadas no nosso país e que estão divididas em três espécies distintas.

Moschata – variedades mais conhecidas - gerimum, mogangas (morangas no Brasil)
Pepo - variedades mais conhecidas são as porqueiras (várias) e as aboborinhas (courgettes). Talvez a mais difundida e antiga entre nós.
Maxima - variedades mais conhecidas: menina, pau e okaido.

Uma abóbora inteira conserva-se por cerca de dois meses após a colheita a temperatura ambiente, em local arejado e seco, sempre com o pé.
Para congelar, deve cortar-se a abóbora em cubos ou fatias. 
Se se destinar a sopa pode ser congelada crua; de outro modo é necessário fazer um branqueamento, mergulhando-a em água a ferver durante 3 minutos. 
Depois de fria, acondicionar num saco plástico de congelação e colocar no congelador.
A abóbora também pode ser congelada em forma de puré. 
Nota: A abóbora é sensível ao frio, ou seja, quando conservada a temperaturas abaixo dos 10 º C, o risco dos seus valores nutricionais serem alterados é maior. 
Se estes valores são uma preocupação primária para si, não deverá guardá-la no frigorífico por mais que duas semanas.

Muito baixa em calorias 10 Kcal por 100g (0.5% DDR) (95% da sua composição é água) e rica em ferro, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, zinco, fibra, riboflavina. 
Também contém sais minerais (fósforo, cálcio, potássio), e vitaminas A, E, B1, B2, B6 e C.
É muito digerível e contribui para o bom funcionamento do intestino. 
Ajuda a manter o PH do organismo, combate a prisão de ventre. 
As suas sementes cruas são vermífugas, ou seja combatem a ténia e outros parasitas intestinais. 
Todas as variedades de abóbora são também laxantes e depuradoras de tóxicos intestinais que elevam a pressão arterial. 
Além disso, está repleta de fito-nutrientes que mantêm a pele jovem ajudam a impedir os malefícios da luz solar.
















































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