Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Feira dos Santos em Lebução




Sem cartazes promocionais, sem qualquer tipo de divulgação, sem abertura oficial, sem membros do Governo, realizou-se em Lebução, no dia 03 de Novembro, a anual Feira dos Santos, que chama à minha terra um número considerável de forasteiros.
Eu não sei há quanto tempo se realiza esta secular Feira, mas que é muito antiga, posso afirmar. 
Aqui tudo se comercializa: Os frutos secos, os produtos da época, o vestuário, o calçado, os artefactos, e tudo o mais que possamos imaginar. 
O polvo galego, o pulpo, marca presença, numa tasquinha, muito concorrida. É que Feira dos Santos sem polvo não pode ser considerara como tal.
É isto que atrai, todos os anos, muitos visitantes a este certame. Mais do que a oportunidade de compra e venda de produtos, é a afirmação de uma Feira, com fortes raízes populares, que une toda a 
nossa zona.















































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