Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Fonte de inspiração para diversos pintores holandeses, as tulipas merecem toda a nossa atenção



Fonte de inspiração para diversos pintores holandeses, as tulipas merecem toda a nossa atenção. A beleza delas é indiscutível e, além disso, o seu crescimento é aquilo que mais nos fascina. A tulipa é tanto geotrópica quanto fototrópica. Nunca ouviu falar nesses termos? O primeiro se referee ao caimento dela: seu corpo tende a tombar com a gravidade. Já o segundo, define que ela continuará crescendo em direção à claridade.

Não é de se estranhar, então, que depois de colocá-las em um lindo vaso que valorize suas formas e com água fresca, elas continuem a crescer. Mesmo cortadas?! Sim, é isso mesmo que você leu.
Outra curiosidade é que apesar de associarmos as tulipas à Holanda, elas começaram, na vedade, a ser cultivadas no antigo Império Otomano e foram introduzidas na Holanda apenas no século 16. Foi então que começou a Tulipomania. Apesar de parecer um festival, foi muito mais do que isso. A tulipa rapidamente se transformou em uma espécie obssessão.
Carolus Clusius, professor de botânica da Universidade de Leiden em 1593, foi quem introduziu a primeira tulipa em solos holandeses. Carolus conseguia seus tão desejados bulbos através de um amigo embaixador servindo em Istambul. 

Cabe aqui citar uma história popular da época sobre um visitante que viajava pela Turquia. Ao se deparar com uma tulipa no mato, ele rapidamente apontou para ela e perguntou e perguntou qual era o seu nome a um fazendeiro que, como era de costume na região, usava um turbante. O fazendeiro respondeu “Tulipand” e assim ficou. Tempos depois o viajante descobriu que tulipand de fato designava o turbante do fazendeiro, uma confusão que acabou batizando para sempre o nome da flor no mundo ocidental.

Fonte: Botânica: curiosidades sobre as tulipas

















































Sem comentários: