Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Gente da minha terra_Felicidade Alves






Gente da minha terra
A senhora Felicidade, alegre e felizdo alto dos seus 92 anos, na altura do registo. 

E já lá vão uns quatro anitos.
Mas ela continua alegre, feliz, de bem com a vida, conversadora, contando histórias, que a sua prodigiosa memória reteve. E falando dos filhos, com muito carinho, com muito amor, com muito brilho nos olhos. Da Preciosa, da Maria Cândida, da Laura e do Francisco, que lhe retribuem esse amor essa dedicação. Francisco, disse bem, porque o filho dela não é Chico. Chico não é nome de gente, diz. 
O menino dos olhos da senhora Felicidade chama-se Francisco. 
Assim é que é! 















































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