Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
domingo, 24 de junho de 2018
Em Portugal, o Dia de São João é celebrado no dia 24 de Junho
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Virtudes e pecados de um lugar encantador_restaurante Árvore
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Parabéns à Sr.ª Ana Lavrador
Uma coisa é certa. Não é toda a gente que chega aos 87 anos com tanta lucidez que consegue reproduzir o ciclo do linho, com todas as tarefas que arrastava, e o nome dos artefactos inerentes a esse cultivo.
Natural de Lebução, onde viveu a maior parte da sua vida, ocupava os seus dias tecendo lindas peças que ainda hoje podemos admirar. Por contingências da vida vive, há anos, em casa do seu filho e meu amigo Afonso, no Porto.
Esta é a minha homenagem, a uma filha desta terra que, embora ausente, nunca esquece a terra do seu coração, a terra que a viu nascer.
TECEDEIRA
Minha porta não se abre
Minha mãe estava a dormir
Eu estava pra te escrever