A esta data associavam-se rituais ou festas muito importantes.
Entre os druídas, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade e muitas mulheres tentavam engravidar nesse dia.
Nos povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca. Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho sol.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.
Os Indianos festejavam-no transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos.
Os Maias elaboraram um calendário perfeito usando o solstício como o início do ciclo do sol e da lua na Terra.
Nos dias de hoje, talvez por pressão da sociedade de consumo, há grupos e colectividades que começam a festejar os equinócios (a festa da Primavera) e solstícios.
A 21 de Dezembro Tomé, terá abordado Jesus, queixando-se:
“Mestre os dias acabam-se”.
No Natal já têm mais o salto de um pardal
Em Janeiro, mais o salto de um carneiro
Em Fevereiro uma hora por inteiro
No Entrudo, mais o salto de um burro
E em Março, “igualaço”.
Para celebrar o dia de S. Tomé, 21 de Dezembro, realiza-se, em muitas aldeias do Concelho de Valpaços, desde tempos imemoriais, uma grande fogueira em honra de S. Tomé.
No inicio da noite do dia 20, os rapazes e os homens, isto é solteiros e casados, reúnem-se junto à Igreja, tocam o sino e vão, durante a noite, roubar lenha nos campos e até nas aldeias vizinhas.
Na madrugada do dia 21 é ateada uma enorme fogueira, que dá um ar de alegria e aconchego à tranquilidade do povo, nos gélidos dias de Dezembro.
2 comentários:
Bonito texto sobre o sol a luz o inverno e s. tomé.
Gostei muito. Parabens.
são engraçadas todas as historias á volta do solsticio de inverno, principalmente a influencia que teve na igreja católica e nao só! :)
Enviar um comentário