Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Colóquio/Debate no Centro Cultural Luís Teixeira



O mesmo teve como intervenientes:

- Dr. Tété Pereira, com o tema: "O Sebastianismo e as crises",

- Dr. Leonel Salvado, com o tema: "A Mística Sidonista",

- Eng. Francisco Tavares, com o tema: "O Regicídio- Ocaso da Monarquia",

- Dr. José António, com o tema: "O Estado Novo à imagem de um homem providencial,

- Dr. Manuel Jeremias, com o tema: "A República em família",

- Dr. Franco Ferreira, com o tema: "Análise e evolução da Sociedade Portuguesa.


Não houve grande espaço para debate, como estava programado, porque os oradores, que nos brindaram com sábias e eloquentes lições de História, excederam o tempo que lhes tinha sido atribuído, tal o entusiasmo da palestra, cativando, sempre, a atenção da assistência.

A abrilhantar o evento, tivemos a actuação do Grupo Coral da USV, com nova caracterização instrumental.

O evento teve lugar no Centro Cultural Luís Teixeira




































3 comentários:

Anónimo disse...

Vamos todos apoiar o Dr. António Barbosa a Provedor da Santa Casa...
para salvar o Hospital. Com Valpaços ... sempre! Com conversa e retórica das 5as não se resolvem os problemas do concelho. Já temos muitos teóricos...

Romeiro de Alcácer disse...

Como apaixonado pela História, (e pelos seus caminhos viandante) alegra-nos que aqui, AÍ, ou além, se agrupem peregrinos do conhecimento, em luminosos rituais de reflexão e fulgentes sinais a indicar outros melhores trilhos para o devir da Humanidade.
Temas bem escolhidos, de harmoniosa sequência.
Caminho iniciado (desde há 432 anos), com uma espiritualidade grandiosa da qual se esperava emergisse o sonho e a realidade de um “Quinto império” , sob a bandeira da Cultura.

Augurai, gentes vindouras,
Que o Rei que daqui há-de ir,
Vos há-de tornar a vir
Passadas trinta tesouras.
Dará fruto em tudo santo,
Ninguém ousará negá-lo;
O choro será regalo
E será gostoso o pranto.”

Trovas do Bandarra

Esse «acontecimento», no Centro Cultural de Valpaços, acrescenta-nos algum alento para continuarmos a remar contra a maré de cretinice - política e ética - que ora inunda o nosso País e logo o vaza dos seus valores consagrados.
Essa iniciativa, esse «acontecimento», recordou-nos: -“Quem não tem a consciência certa das raízes profundas do seu ser, isto é, do povo a que pertence, de que coisa pode ter certeza ou noção”?
...Há Portugalidade e Conhecimento par além do Marão!...

(E hoje recordamos D. DUARTE DE ALMEIDA….Já lá vão 5 3 5 anos!).


Romeiro de Alcácer

monica disse...

Gostei, achei interessante, estao todos de parabens, e tb a fotografa bjinho grande.