Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 10 de outubro de 2009

Recordações de Verão


O Verão já terminou, todos podemos constatá-lo. O calendário assim o impõe e o tempo tem colaborado para que cheguemos a tal conclusão.

As férias que ocorrem nessa época do ano, são sempre pretexto para encontros, conversas, passeios e, fundamentalmente, para matar saudades.

Aqui fica o registo duma tarde passada à sombra da ramada da D. Graziela.

Um quadro composto pela dona da casa, D. Graziela, o srº André, o marido

e o filho, o Rui.
Resta-me acrescentar que a D. Graziela é filha do saudoso professor Arnaldo Azevedo,
de gratas recordações.
Grande amigo do meu pai, repartiam conversas, muitas, e segredos, alguns.
Eu sei que o meu pai nutria pelo Srº Professor Arnaldo, além de grande amizade, um enorme respeito e admiração.
Guardou e eu guardo ainda, religiosamente, a última carta que o seu mestre lhe escreveu.

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