Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Meu querido mês de Agosto




Este querido mês de Agosto proporcionou-me muitas e agradáveis surpresas. Conheci o elemento mais novo da família, o Matteo, que me deixa enternecida cada vez que o recordo com saudade. Lindo que é o meu menino!
Foram muitas as visitas, os encontros, os passeios, as merendolas!
Hoje estou, também, de coração cheio. Tive o prazer de ver a minha querida amiga, Zinda Reigada, o marido, o José, a filha, a Gigi e os pais, o senhor Francisco e a dona São. 
Foi bom, foi muito bom, receber esta família (parte) simpática, conversadora e agradável 
O que nós falámos do meu Pai e tio Paulino, que o senhor Francisco conhecia tão bem!
É para terminar o mês em cheio!
















































segunda-feira, 13 de março de 2017

Os nossos amigos



Os Amigos São Pessoas que se Preferem

Se há um lugar onde a integridade própria não é ameaçada pela falta de verdade e pela ausência de liberdade, ele é, sem dúvida, a amizade. Os amigos são pessoas que se preferem. Cada amigo é, por isso, uma rejeição de muitas outras. Querer ser «amigo de toda a gente», usar indeliberadamente as palavras amigo e amiga para descrever todos os conhecimentos indistintivamente, prezar a amizade como valor abstracto sem investir energicamente numa prática particular - tudo isto é um egoísmo guloso, escondendo a frieza e o interesse em reificações abstrusas de conceitos demasiado gerais, inevitavelmente presos a visões fraudulentas da «humanidade». 

Recear a criação de inimigos é querer impedir, logo à partida, a criação de uma amizade. Uma das tragédias da nossa idade é a invasão do domínio pessoal por valores que pertencem apenas ao domínio social. Assim, a liberdade, por exemplo, passou a ser um verdadeiro constrangimento do amor, da amizade. Certas noções de autonomia acabam por destruir a base profunda de uma relação humana séria e sentida: a lealdade. Não se pode querer amar e ser amado sem prescindir daquilo que se preza ser a «liberdade». A lealdade é um constrangimento que se aceita e que se cumpre em nome de algo (de alguém) que se julga (porque se ama) mais precioso que a liberdade. Quando se é independente não se pode depender de (confiar em) ninguém. Não querer ser livre, quando se ama, é não querer ficar sozinho. Se custa abdicar, sacrificar, pactuar, é esse o preço a pagar, por algo que vale muito mais: o valor raro, sem preço, de amar. 


Miguel Esteves Cardoso



























































quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo


Recomeça….



Se puderes


Sem angústia


E sem pressa.


E os passos que deres,


Nesse caminho duro


Do futuro


Dá-os em liberdade.


Enquanto não alcances


Não descanses.


De nenhum fruto queiras só metade.


E, nunca saciado,


Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.


Sempre a sonhar e vendo


O logro da aventura.


És homem, não te esqueças!


Só é tua a loucura


Onde, com lucidez, te reconheças…


Miguel Torga


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Quem Faz O Natal Pra Todos Nós São Os Amigos




Quem Faz o Natal Pra Todos Nós São Os Amigos

Os Amigos



Quem faz o Natal para todos nós?

São os amigos

Quem nos dá prazer e dá calor?

São os amigos

A quem é que damos a ternura?

É aos amigos

A quem é que damos o melhor?

É aos amigos


Os amigos são o nosso bolo de Natal

Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal

É um irmão nosso que trabalha no Natal

E com suas mãos faz a diferença do Natal


O dinheiro pouco importa

O que importa é a verdade

E a prenda mais valiosa

É a prenda da amizade


Quem faz das tristezas força

E das forças alegrias

Constrói à força de Amor

Um Natal todos os dias.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Estamos em Plena Quadra Natalícia

As ornamentações, a música e a azáfama dos grandes centros, pintam os lugares com os sons e as cores de Dezembro. Estamos em plena quadra natalícia!
Apesar da transformação consumista da época, da fragilidade cada vez maior dos laços familiares, do materialismo do nosso quotidiano, apesar da crueldade com que se luta pela vida, matando a solidariedade e criando novas formas de solidão, o Natal está aí.
Esta época passou a ser não só a festa da família mas, num âmbito mais alargado, a festa da comunidade, dos amigos, dos marginalizados, dos excluídos deste mundo.
Vamos todos aprofundar os laços de afecto e ter a esperança, Natal também é esperança, de que com amor e solidariedade podemos fazer deste mundo um lugar melhor para se viver.


Casamento é Festa de Amigos


O casamento, e todas as outras celebrações, são sempre festas para viver e conviver com os amigos.

sábado, 10 de outubro de 2009


Recordações de Verão


O Verão já terminou, todos podemos constatá-lo. O calendário assim o impõe e o tempo tem colaborado para que cheguemos a tal conclusão.

As férias que ocorrem nessa época do ano, são sempre pretexto para encontros, conversas, passeios e, fundamentalmente, para matar saudades.

Aqui fica o registo duma tarde passada à sombra da ramada da D. Graziela.

Um quadro composto pela dona da casa, D. Graziela, o srº André, o marido

e o filho, o Rui.
Resta-me acrescentar que a D. Graziela é filha do saudoso professor Arnaldo Azevedo,
de gratas recordações.
Grande amigo do meu pai, repartiam conversas, muitas, e segredos, alguns.
Eu sei que o meu pai nutria pelo Srº Professor Arnaldo, além de grande amizade, um enorme respeito e admiração.
Guardou e eu guardo ainda, religiosamente, a última carta que o seu mestre lhe escreveu.

Com o srº Drº Adérito e o srº Octávio, na Lampaça, envolvidos com achados arqueológicos, depois de termos palmilhado caminhos com cheiro a giesta e a orvalho.