Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Meu querido mês de Agosto
segunda-feira, 13 de março de 2017
Os nossos amigos
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo

Se puderes
E, nunca saciado,
Miguel Torga
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Quem Faz o Natal Pra Todos Nós São Os Amigos
sábado, 19 de dezembro de 2009
Estamos em Plena Quadra Natalícia

Apesar da transformação consumista da época, da fragilidade cada vez maior dos laços familiares, do materialismo do nosso quotidiano, apesar da crueldade com que se luta pela vida, matando a solidariedade e criando novas formas de solidão, o Natal está aí.
Esta época passou a ser não só a festa da família mas, num âmbito mais alargado, a festa da comunidade, dos amigos, dos marginalizados, dos excluídos deste mundo.
Vamos todos aprofundar os laços de afecto e ter a esperança, Natal também é esperança, de que com amor e solidariedade podemos fazer deste mundo um lugar melhor para se viver.
sábado, 10 de outubro de 2009
Recordações de Verão

